Ozônio no tratamento de pacientes com câncer

No Brasil, com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata nos homens e o câncer de mama, nas mulheres, são os de maiores incidência, com 65.640 novos casos masculinos e 66.280 novos casos femininos no ano de 2020. Nesse artigo, vamos falar sobre a ação do ozônio medicinal em pacientes com câncer e de como um estudo realizado na Rússia comprovou a eficácia do seu uso.

Ozônio no tratamento de pacientes com câncer

Apesar de reconhecida em países como Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Portugal, a ozonioterapia ainda sofre muita resistência no Brasil, motivada por questões de lobby por parte da comunidade médica.

Ao longo do último século, vários estudos realizados apontaram os benefícios da ozonioterapia em pacientes com câncer. Entre eles, podemos destacar que o ozônio medicinal é capaz de:

  • Melhorar a atividade celular
  • Aumentar a imunidade
  • Ativar o sistema neuroendócrino, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes
  • Aumentar a capacidade antioxidante intracelular
  • Estimular reações neurofisiológicas que contribuem para o combate dos tumores
  • Melhorar o metabolismo celular
  • Mobilizar as células-tronco

Em conjunto, todos essas propriedades do ozônio são capazes de potencializar e até acelerar os resultados do tratamento convencional, tornando-o inclusive mais barato. Além disso, o ozônio medicinal também pode diminuir os efeitos colaterais desses tratamentos, melhorando o quadro de bem-estar geral dos pacientes.

Como é feito o tratamento e qual a sua ação?

O ozônio medicinal pode ser aplicado geralmente por via endovenosa, intramuscular, por insuflação retal e auto-hemoterapia ozonizada. Em tumores localizados, pode também ser aplicado através de água ozonizada.

A via de aplicação bem como as quantidades de ozônio a serem aplicadas irão variar segundo a localização do tumor e o seu grau de evolução.

Ao entrar em contato com o organismo, o ozônio se dissolve nos fluidos intracelulares, desaparecendo imediatamente após reação com os seus compostos orgânicos.

De modo seguro e imediato, o gás estimula os sistemas de defesa do organismo, provocando uma série de ações que, combinadas, irão proporcionar os benefícios acima mencionados.

A ação do ozônio medicinal

Um estudo feito por médicos russos, que foi publicado pela Revista Española de Ozonioterapia em 2017, observou 100 pacientes do sexo feminino com patologias onco-ginecológicas. No estudo, 60 pacientes receberam 6 sessões de ozônio juntamente com o tratamento pós-operatório comum, enquanto outras 40 pacientes foram submetidas apenas ao tratamento tradicional.

Entre as principais conclusões obtidas pelos estudos, os cientistas comprovaram que o ozônio medicinal é capaz de:

  • Reativar as funções do sistema imunológico
  • Melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, proporcionando uma maior sensação de energia e disposição
  • Melhorar os parâmetros de imunidade celular e maior resistência à toxicidade
  • Melhorar o quadro clínico geral e aumentar a tolerância e diminuição dos efeitos colaterais de procedimentos como radioterapia e quimioterapia.

O estudo russo veio comprovar que a ozonioterapia pode ser utilizada como tratamento auxiliar, proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes e otimizando os resultados do tratamento tradicional.

Gostaria de saber mais sobre a eficácia reconhecida do ozônio medicinal contra mais de 200 doenças. Fique atento às novidades aqui do blog e entre em contato com a enfermeira Miriam Dani se você mora em Porto Alegre.

Veja também: Ozonioterapia para tratar a fadiga do câncer

1 comentário

  1. Excelente e edificante comentário sobre a ozônioterapia em relação na área oncológica mamária e prostática..
    Parabéns por esta publicação …

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