O Ozônio no Tratamento da Síndrome de Piriforme

A síndrome de piriforme é uma condição dolorosa e de difícil tratamento, mas que tem sua recuperação significativamente melhorada com o uso do ozônio medicinal.

Se as terapias consideradas tradicionais são lentas e muitas vezes não proporcionam os resultados esperados, com a ozonioterapia as dores cessam, as inflamações diminuem e os tecidos afetados se regeneram rapidamente.

Nesse artigo, vamos falar dos sintomas e dos meios de tratamento da síndrome de piriforme e de como a ozonioterapia é a melhor terapêutica para tratar essa condição.

O Ozônio no Tratamento da Síndrome de Piriforme

A síndrome do piriforme é uma condição rara em que o nervo ciático da pessoa afetada passa por dentro do músculo piriforme que se localiza na nádega. Isso provoca uma inflamação no nervo ciático porque, devido à sua localização anatômica, ele é constantemente pressionado.

Quando o nervo ciático da pessoa que apresenta a síndrome de piriforme se inflama, é comum aparecer uma dor intensa na perna direita, porque esse é comumente o lado mais afetado, além de dor na nádega, sensação de queimação e dormência.

Sintomas da síndrome do piriforme

Os sintomas da síndrome do piriforme podem ser percebidos principalmente na região lombar, glúteos e coxa, tais como:

  • Dor em forma de pontada;
  • Sensação de formigamento ou queimação no glúteo ou atrás da coxa;
  • Ocorrência de dores na região lateral da perna e parte de cima do pé;
  • As dores pioram quando a pessoa senta e cruza a perna;
  • Na mulher, a primeira crise pode surgir na gravidez, por causa do aumento da peso e tamanho da barriga;
  • É comum a pessoa afetada mancar durante uma crise ciática;
  • Fraqueza da perna e sensação de dormência na nádega ou na perna são outros sintomas que podem aparecer.

Algumas situações que podem favorecer a síndrome de piriforme incluem lesões na região das nádegas, que comprimem o nervo ciático, ou ainda o aumento do músculo piriforme devido à prática de exercícios para glúteos.

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Como é feito o tratamento

Não se pode mudar o trajeto do nervo ciático porque a cirurgia produz grandes cicatrizes nos glúteos, causando aderências que façam com que os sintomas permaneçam. Nesse caso, sempre que o paciente apresentar a dor ciática, devem ser feitos alongamentos com a perna para diminuir a tensão do músculo piriforme.

Para diminuir a dor e o desconforto, geralmente são eficazes sessões de fisioterapia, podendo ser útil para o tratamento as seguintes ações:

  • Sentar em uma cadeira e colocar uma bolinha de tênis ou de pingue-pongue na nádega dolorida e depois usar o peso do corpo para movimentar a bolinha para frente e para trás e também para os lados;
  • Fazer alongamentos diários, duas a três vezes por dia;
  • Colocar bolsa de água morna no local da dor;
  • A técnica de liberação miofascial, uma massagem profunda geralmente realizada com rolo de espuma, pode causar dores e desconforto, mas proporciona um grande alívio dos sintomas nos dias seguintes.

Se a dor for intensa e não houver alívio dos sintomas, os médicos podem recomendar o uso de medicação como Ibuprofeno ou Naproxeno ou injeções de anestésico e de corticoide. É nesse momento que a ozonioterapia apresenta uma grande vantagem em relação ao tratamento tradicional, acelerando a recuperação e devolvendo a qualidade de vida do paciente.

Por que o ozônio é indicado contra a doença

O ozônio medicinal, quando aplicado diretamente sobre os tecidos afetados, é capaz de eliminar processos dolorosos de maneira quase imediata, reverter quadros de inflamação e estimular a regeneração das células.

Para reafirmar a eficácia dessas propriedades medicinais do ozônio contra quadros de síndrome de piriforme, foi realizado na Itália um estudo recente com ozônio medicinal em 10 pacientes que sofriam com a doença.

Numa primeira etapa, foram avaliadas as respostas dos pacientes aos tratamentos tradicionais, para efeitos de posterior comparação. Assim, foram ministradas intervenções de fisioterapia manual, tecarterapia (uma técnica que promove o aquecimento dos tecidos) e também o uso de fármacos.

Ao final do ciclo desses tratamentos, nenhuma melhora significativa foi registrada e os sintomas dolorosos permaneceram. Foi então que a segunda etapa do estudo teve início através de infiltrações de ozônio medicinal.

O resultado foi que se se constatou um progresso notável entre todos os pacientes, onde os sintomas desapareceram por completo.

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