Cuba adota Ozonioterapia como tratamento “coadjuvante” contra a Covid-19

Um grupo de cientistas cubanos apresentou, no Palácio da Revolução, em Havana, os primeiros resultados de um ensaio clínico com o uso da ozonioterapia por via retal em pacientes confirmados com a Covid-19.

Segundo o portal oficial Cubadate, no encontro esteve presente o presidente cubano Miguel Díaz-Canel. A ozonioterapia foi utilizada em pessoas contaminadas com o coronavírus que apresentavam sintomas leves e moderados.

Cuba adota Ozonioterapia como tratamento “coadjuvante” contra a Covid-19

Segundo a doutora Sarahi Mendoza Castaño, diretora do Centro Nacional de Investigações Científicas de Cuba, o ensaio demostrou que “a associação da ozonioterapia via retal com o tratamento convencional da Covid-19 fez aumentar em 40% o número de pacientes com a prova PCR negativa no final do quinto dia”.

Também se verificou uma redução, em média, de 3,5 dias do tempo de internação dos pacientes infectados com o novo coronavírus. Os cientistas cubanos apontaram a ozonioterapia como um tratamento complementar seguro, bem tolerado e sem nenhum incidente de biossegurança.

Segundo ainda o portal Cubadate, a partir dos resultados obtidos, a insuflação retal de ozônio medicinal deverá ser incorporada como tratamento coadjuvante em pacientes com a Covid-19.

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Longe de ser uma novidade, a ozonioterapia é uma terapia secular que usa a mistura gasosa de ozônio-oxigênio para fins medicinais, com múltiplas aplicações em Medicina e Odontologia.

Descoberta ainda em 1840, médicos alemães começaram a usar o ozônio na área da saúde ainda no século 19. Muito difundida em toda a Europa, Canadá, China, Estados Unidos e Cuba, a ozonioterapia faz parte do sistema público de saúde em países como a Alemanha e, recentemente, Portugal.

Com o surgimento da Covid-19, países como Espanha, Itália, entre outros, têm vindo a realizar estudos que indicam que o uso do ozônio medicinal é uma terapia complementar no tratamento do coronavírus, por causa das propriedades do ozônio, que auxilia na oxigenação dos tecidos e na modulação do processo inflamatório, tendo alto potencial e baixo risco, conseguindo evitar um agravamento da doença.

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No cenário Brasileiro, o Comitê de Ética em Pesquisa deu o aval para que a Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz) realize o primeiro trabalho brasileiro sobre a ozonioterapia para o coronavírus em pacientes internados em hospitais.

Nesse protocolo, a via de aplicação do ozônio medicinal é a insuflação retal, um método de tratamento sistêmico de baixo risco. Cientistas alemães publicaram recentemente um estudo que demonstrou que a via retal é segura e eficiente, com nível de evidência comparável ao da Medicina Baseada em Evidências.

Os benefícios do ozônio

O ozônio (O3), formado pelo rompimento das moléculas de oxigênio (O2), é um dos oxidantes naturais mais potentes, com importantes propriedades antivirais, fungicidas e bactericidas, sendo um poderoso germicida. Sua eficácia é determinada pelo estado do paciente, a utilização adequada e a frequência de aplicação das doses.

No Brasil, a aplicação de ozônio via retal contra a Covid-19 rendeu polêmica e ganhou notoriedade depois que o prefeito de Itajaí (SC), Voleni Morastoni, anunciou que a cidade iria realizar estudos sobre o tratamento complementar com ozônio.

No entanto, informe da Sociedade Brasileira de Infectologia considera que não há evidências científicas em favor da terapêutica com ozônio no tratamento do coronavírus. Por outro lado, o Conselho Federal de Medicina proíbe o uso da ozonioterapia, exceto como tratamento experimental.

Em Porto Alegre, para saber mais sobre o ozonioterapia, entre em contato com a Clínica de Ozonioterapia da enfermeira Miriam Dani, na Rua Eça de Queiroz, 122, quase esquina com a Protásio Alves. O whatsapp é 51) 99981-3506.