Ozônio para tratar miopatia

A miopatia é uma doença que afeta os tecidos musculares. Por ser uma patologia com diversas formas de manifestação, não existe uma intervenção única que proporcione a recuperação plena dos pacientes.

O uso do ozônio medicinal, no entanto, se destaca entre os tratamentos, já que otimiza os resultados das terapias tradicionais que são recomendadas para cada perfil dos indivíduos afetados.

Ozônio para tratar miopatia

As miopatias são desordens musculares que ficam restritas ao músculo, sem nenhum problema estrutural que envolva o nervo periférico. Suas causas podem ser de ordem genética ou não.

Geralmente, os portadores das miopatias não sabem que possuem a doença. A fraqueza muscular, presente em praticamente todos os tipos de miopatia, é o sintoma mais característico.

É comum os portadores de miopatias apresentarem dificuldades de locomoção e de realizar tarefas rotineiras, como se levantar da cama. Além disso, o paciente também pode sentir dores e ser afetado por atrofia muscular.

Além de dores musculares, a miopatia diminui a força e o tônus muscular, sendo frequentemente acompanhada por sensações de cansaço e fadiga. Em casos mais severos, a patologia pode também afetar o sistema cardiovascular.

A distrofia de Duchenne, onde o paciente tem dificuldade de produzir uma proteína essencial para o funcionamento do músculo, e a distrofia de Becker, em que a degeneração do músculo provoca progressiva perda de massa muscular, são os principais tipos de miopatias de origem genética. Ambas ocorrem por conta de alterações no cromossomo sexual X.

De salientar que existem outras distrofias, como a óculo-faríngea, que limita o movimento ocular e facial, e a facioscapulohumeral (FSHD) que se caracteriza por fraqueza muscular progressiva com envolvimento focal dos músculos da face, ombro e braço.

As miopatias podem ser classificadas em alguns grupos principais:

Distrofia muscular – degenerativa, progressiva e de caráter hereditário, muitas vezes ocasiona a morte do seu portador. A distrofia de Duchenne é a mais comum, se caracterizando pelo comprometimento muscular na fase inicial da vida, antes que o paciente complete 5 anos. A patologia piora de maneira progressiva e leva à incapacidade de movimentação.

Miopatia congênita – hereditária, porém não degenerativa. Atinge geralmente recém nascidos e, entre os principais sintomas, destacam-se a fraqueza muscular, hipotonia (diminuição do tônus muscular) e hiporreflexia (diminuição ou fraqueza dos reflexos).

Distrofia miotônica – também chamada de doença de Steinert, se caracteriza pela contração do músculo mesmo após o esforço voluntário. Ou seja, o músculo se contrai e fica rígido durante um período longo de tempo. O avanço da doença por acometer o coração, ocasionando a arritmia.

Miopatia inflamatória – adquirida em idades mais avançadas, com inflamações dos músculos e consequente destruição das fibras, a sua manifestação é autoimune e suas causas são desconhecidas. Os dois principais tipos são a dermatomiosite, doença do tecido conjuntivo que associa miopatia a manifestações cutâneas características, e a polimiosite, uma doença rara, crônica e degenerativa que se caracteriza pela inflamação progressiva dos músculos, causando dor, fraqueza e dificuldade de movimentação.

O tratamento das miopatias será feito segundo o tipo encontrado em cada paciente. Em todos os casos, a fisioterapia é fundamental para uma melhor qualidade de vida.

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Por que o ozônio se destaca contra as miopatias

Entre os quadros mais desafiadores da reabilitação de pacientes com miopatias se encontra a fraqueza muscular. Isso porque muitas vezes a fisioterapia sozinha não garante uma boa resposta contra esse tipo de doença.

Entre os benefícios da ozonioterapia contra as miopatias, podemos salientar que o ozônio medicinal:

• Regenera células e tecidos;
• Melhora a circulação e a oxigenação do organismo;
• Reduz as inflamações;
• Estimula as funções corpóreas como um todo.

Graças a essas propriedades, as vias de aplicação do ozônio, como a insuflação retal e auto-hemoterapia, garantem uma melhoria significativa aos pacientes que estejam se submetendo às terapêuticas comuns de reabilitação.

Entre os principais benefícios da ozonioterapia contra as miopatias, verifica-se o aumento da força muscular em pacientes com alterações genéticas, otimizando os resultados de intervenções fisioterapêuticas, como foi comprovado por um estudo feito por especialistas italianos.

Quadros de rigidez muscular bem como casos motivados por inflamações também são resolvidos com ozonioterapia, já que a oxigenação das células e a regeneração dos tecidos favorecem esse tipo de recuperação.

Além do mais, o problema das dores se resolve de maneira rápida, graças à poderosa ação analgésica do ozônio, devolvendo significativamente a qualidade de vida aos pacientes.

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