Com a atual pandemia do coronavírus, o tratamento do tabagismo se tornou ainda mais essencial para a saúde, já que é um hábito que produz uma severa dependência, provoca vários problemas de saúde, com consequências muitas vezes fatais.
Como o tabagismo é fator de risco para doenças pulmonares, vasculares, cardiovasculares e infecções respiratórias, e o vírus da covid-19 tem aí a sua principal porta de entrada no organismo, a combinação entre tabaco e coronavírus é “catastrófica”, segundo Luís Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer.
Reconhecido pelo seu importante papel no combate do tabagismo, o ozônio medicinal é um recurso eficaz contra as doenças que podem potencializar os efeitos malignos do coronavírus.
Ozonioterapia no Tratamento do Tabagismo
Um estudo realizado na China comparou grupos de fumantes e não fumantes, demonstrando que a covid-19 teve evolução mais grave e maior índice de letalidade no grupo de fumantes, duplicando as chances da doença se agravar e aumentando também os óbitos em relação ao grupo de não fumantes. Segundo Maltoni, há uma forte relação do tabagismo com o agravamento das condições dos infectados pelo novo coronavírus, com um aumento maior da letalidade.
Segundo a OMS, a Organização Mundial de Saúde, o tabagismo é uma doença crônica, que se caracteriza pela dependência em nicotina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, mais de 50 doenças têm relação direta com o vício do tabaco. Dentre elas, podemos destacar:
- Patologias do sistema respiratório, como asma, enfisema pulmonar, bronquite crônica e infecções em geral;
- Infertilidade em mulheres e impotência sexual em homens;
- Complicações na gravidez;
- Úlceras no aparelho digestivo;
- Osteoporose;
- Menopausa precoce;
- Doenças cardiovasculares como trombose, AVC, aneurismas, hipertensão, angina e enfartes;
- Catarata;
- Diferentes tipos de câncer, como do pulmão, faringe, laringe, esôfago, bexiga, colo do útero, fígado, rim, pâncreas, estômago e leucemia.
O hábito de fumar favorece o surgimento de inflamações, prejudicando de maneira significativa a capacidade imunológica do corpo humano. O que significa que fumantes são mais afetados por infecções por fungos, bactérias e vírus.
Na situação atual da pandemia do coronavírus, esse tipo de risco é muito maior, já que os fumantes, além de mais chances de contraírem a doença, também desenvolvem os sintomas graves da doença por causa do comprometimento da capacidade pulmonar.
As amplas possibilidades do ozônio medicinal também podem ser empregadas para tratar o tabagismo, aumentar suas chances de cura e garantir uma melhor recuperação nos casos da covid-19.
Ozônio versus tabagismo
Entre as inúmeras possibilidades oferecidas pelo ozônio medicinal, o tratamento para o vício do tabaco se destaca não somente no combate ao vício, mas também de suas consequências.
Nessa área, a ozonioterapia é adotada como terapêutica complementar e integrativa. O ozônio trata o paciente como um todo, e as suas aplicações visam melhorar o conjunto de condições que se desenvolvem no organismo, atuando no bem-estar do paciente e contribuindo para o abandono do vício.
Outra característica importante do ozônio medicinal é a sua capacidade de ativar o sistema imunológico, que é significativamente atingido pelo cigarro, evitando as consequências mais graves do tabaco.
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Além do mais, ozônio atua na regeneração celular e estimula a oxigenação do sangue, sendo capaz de reverter algumas das principais consequências do vício e recuperar órgãos como pulmões, coração, entre outros.
No caso da covid-19, que é agravada pelo tabagismo, todos esses benefícios também agem na recuperação dos pacientes, já que a frente integrativa de ação do ozônio fortalece todo o organismo.
Pelo seu poderoso efeito antimicrobiano, o ozônio não só previne e evita o agravamento dos quadros do coronavírus, mas também garante proteção contra uma série de patologias que podem facilmente ser adquiridas pelos tabagistas.
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