As pessoas que sofrem com a síndrome metabólica sabem que essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida. Felizmente, o uso complementar do ozônio medicinal pode trazer novas perspectivas para quem sofre com esse tipo de patologia.
Nesse artigo, vamos falar sobre a síndrome metabólica e como a ozonioterapia pode ajudar através de estudos que comprovam os benefícios do ozônio.
Ozônio no Tratamento da Síndrome Metabólica
A síndrome metabólica – também conhecida como distúrbio metabólico – consiste em um conjunto de patologias que, associadas, levam ao aumento do risco de diabetes, derrames e problemas cardio-vasculares. Essas patologias são a obesidade – principalmente aquela que se caracteriza pelo aumento da cintura abdominal – glicemia, alterações do colesterol e pressão alta.
A doença atinge entre 20% a 25% de toda a população mundial, ou seja, uma em cada 4 ou 5 pessoas sofre com essa condição, que se relaciona com a obesidade. Por causa do histórico familiar, sedentarismo, maus hábitos alimentares e o stress da vida moderna, algumas doenças se tornaram muito comuns, entre elas:
- Doenças cardíacas
- Obesidade
- Diabetes tipo 2 (excesso de açúcar no sangue)
- Colesterol alto
- Pressão alta (hipertensão)
O grande problema consiste quando todas essas patologias ocorrem ao mesmo tempo, associadas umas às outras. Quando isso acontece, temos um quadro de síndrome metabólica.
Os pacientes que sofrem com a condição possuem inúmeras alterações no funcionamento normal do metabolismo. Isso ocorre por causa da obesidade que, em muitos países, já é considerada uma pandemia.
Obesidade e Síndrome Metabólica
A obesidade atinge atualmente 18,9% da população mundial, ao passo que 54% das pessoas estão acima do peso, o que torna o problema um caso de saúde pública dos mais importantes.
Dentre as doenças associadas à obesidade, a síndrome metabólica é dos mais graves, pois é um fator de risco paras as doenças do coração, contribuindo para o aumento da mortalidade da população.
Assim como a obesidade, a síndrome metabólica está associada tanto ao estilo de vida quanto a fatores genéticos. Os novos hábitos culturais provocam alterações no estilo de vida que contribuem para a evolução tanto da obesidade como dos distúrbios metabólicos.
- Alimentação não saudável ou em excesso
- Falta de atividade física (sedentarismo)
- Stress e ansiedade
- Tabagismo e alcoolismo
- Rotina irregular do sono
- Distúrbios hormonais
- Envelhecimento
Assim sendo, as indicações para tratar a obesidade podem ser aplicadas para tratar também a síndrome metabólica. Em ambos os casos, procura-se uma diminuição do excesso de gordura corporal e uma consequente melhora do metabolismo, principalmente da resistência à insulina.
Prevenção e tratamentos
É preciso uma mudança no estilo de vida, adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, prática regular de exercícios físicos, uma boa noite de sono e abandonar o tabaco e as bebidas alcoólicas.
Como essa é uma doença crônica, evita-se falar em cura, mas sim em controle da síndrome metabólica. Isso vai depender fundamentalmente de uma mudança no estilo de vida.
Dieta para Síndrome Metabólica
A dieta ocupa um papel fundamental na prevenção e no tratamento dos distúrbios metabólicos.
Por isso, deve-se evitar alimentos com alto índice glicêmico, como açúcar, farinha refinada e produtos industrializados. Diminuir o consumo de sal também é importante, assim como alimentos que contenham excesso de sódio. Alimentos com com excesso de gorduras saturadas devem ser substituídos por alimentos magros, desnatados e integrais. Por fim, é preciso também consumir frutas, verduras, legumes e sementes. A prática do exercício físico é outro fator que deve ser levado em conta.
Benefícios do ozônio medicinal
Para reafirmar os benefícios da ozonioterapia contra a síndrome metabólica, médicos russos publicaram em 2017 um estudo na Revista Espanhola de Ozonioterapia.
No estudo, foram analisados 100 pacientes com idade entre 40 e 60 anos que sofrem com a síndrome metabólica. A metade deles recebeu de 6 a 8 doses de intravenosas de ozônio medicinal, que variavam consoante a gravidade do problema. A outra metade recebeu os tratamentos considerados tradicionais, como grupo de controle.
Como resultado do estudo, os médicos relataram o seguinte em relação aos pacientes que receberam as doses de ozônio:
- Diminuição de 35% nos triglicerídios
- Tendência para diminuir (5%) o colesterol alto
- Diminuição de 33% do colesterol livre
- Diminuição de 9% da glicemia em jejum
Segundo ainda o estudo, a administração intravenosa de solução salina ozonizada ajudou a a restaurar o equilíbrio de enzimas antioxidantes. Os médicos russos concluíram que, por mais que o ozônio não deva substituir o tratamento tradicional, pode ser usado para otimizar significativamente os resultados obtidos, deixando o tratamento mais célere, econômico e com uma incidência muito menor de efeitos colaterais.
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