Ozônio no Tratamento da Ferida Crônica

A ferida crônica é uma condição que, além de incapacitante e dolorosa, também afeta diretamente a saúde mental do paciente. De difícil cicatrização, a ferida crônica causa muito sofrimento ao paciente, acarretando problemas de foro psicológico, como quadros depressivos, além de baixar a auto-estima da pessoa afetada.

Nesse artigo, você vai entender como a terapia com o ozônio medicinal pode trazer novas alternativas de recuperação do paciente.

Ozônio no Tratamento da Ferida Crônica

A ferida crônica é uma condição que afeta principalmente os membros inferiores, sendo um problema significativo de saúde no mundo inteiro, em função dos gastos elevados com o tratamento, sendo também um problema social, pois as pessoas que convivem com a ferida são excluídas do convívio social, já que geralmente essa condição produz odor fétido, forte, causando problemas com a auto estima do paciente.

As úlceras ou lesões por pressão (escara), as úlceras diabéticas (pé diabético) e as úlceras vasculares (úlceras de perna) são o tipo mais comum de ferida crônica. A escara configura um complicação grave, muito comum em pessoas internadas por muito tempo (como em UTI), pacientes com deficiência física, paraplégicos ou tetraplégicos, idosos acamados, entre outros.

Estudos demonstram que a ferida crônica por pressão eleva os custos dos serviços de saúde pelo fato de ser uma condição crônica, ou seja, ela demora anos para cicatrizar. Além disso, demanda tempo e recursos humanos e materiais para os seus cuidados, sem falar na sobrecarga emocional que é imposta ao paciente e seus familiares.

O pé diabético afeta aproximadamente 15% dos portadores de Diabetes Mellitus, levando o paciente a múltiplas amputações, com várias recidivas, muitas vezes ocasionando a morte. Temos ainda, nesse quadro, a doença vascular periférica, que causa diminuição da sensibilidade nos membros inferiores e provoca úlceras nos pés.

As úlceras vasculares podem ser causadas por problemas arteriais, venosos e até mesmo mistos (arterial e venoso). Afetando mais mulheres do que homens, numa proporção de 3:1, as úlceras venosas são o tipo mais comum de úlceras dos membros inferiores, sendo causadas pela Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que é quando o sangue se acumula nas veias dos membros inferiores pela dificuldade em circular pelo corpo, causando edemas (inchaço) e aumento da pressão intravenosa.

Por seu lado, as úlceras arteriais surgem quando o fluxo sanguíneo para os membros inferiores sofre uma diminuição, podendo levar à isquemia e necrose dos tecidos, muitas vezes causando gangrena e, na sequência, a amputação do membro.

O tratamento da ferida crônica passa, inicialmente, em minimizar ou eliminar a doença causadora e corrigir os vários fatores que impedem a cicatrização, como, por exemplo, melhorar os hábitos de vida do paciente. Para tratar a ferida crônica, o tratamento localizado visa regenerar os tecidos afetados com uma boa vascularização e oxigenação, tratamento da infecção, afim de possibilitar uma cicatrização mais rápida. É aqui que a ozonioterapia consegue excelentes resultados pelos benefícios reconhecidos do ozônio medicinal.

Os benefícios da ozonioterapia

Pelas suas propriedades antibacterianas, germicidas, com alto poder de oxigenação, o  tratamento com o ozônio medicinal é indicado como um recurso viável no tratamento da ferida crônica.

Um estudo recente avaliou o impacto da ozonioterapia na qualidade de vida e na saúde de indivíduos que sofrem com esse tipo de patologia. No estudo, foram avaliados 86 pacientes, onde 69,8% eram do sexo masculino, 91,9% eram portadores de diabetes mellitus e 50% faziam tratamento com insulina.

Além da melhora significativa observada na cicatrização de feridas crônicas, a terapia médica com ozônio medicinal também demonstrou efetuar uma melhora significativa na qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes e pode ser uma opção terapêutica valiosa em casos de feridas crônicas.

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