A ozonioterapia é reconhecida como técnica terapêutica em dezenas de países, ocupando hoje um espaço destacado no combate a diversos tipos de patologias.
Entre as suas inúmeras aplicações, o ozônio medicinal se destaca pela sua capacidade de inativar invasores do organismo como fungos, bactérias, protozoários e até vírus.
Essa propriedade medicinal do gás (que é uma mistura de 95% de oxigênio com 5% de ozônio), traz novas esperanças aos indivíduos que ainda dependem do tratamento tradicional da hepatite C, que é altamente tóxico e onde os pacientes precisam enfrentar filas intermináveis e lentas no sistema público de saúde.
Ozônio no tratamento da Hepatite C
Considerada a mais comum e a mais perigosa das hepatites, a hepatite C é uma doença infecciosa e inflamatória, causada pelo vírus C da hepatite (HCV) e que possui manifestações agudas e crônicas, sendo esta última a mais comum.
A hepatite crônica pelo HCV é uma doença que age silenciosamente, que evolui de forma sorrateira, se caracterizando por um processo inflamatório persistente do fígado. Entre 60% a 85% dos casos se tornam crônicos, com cerca de 20% evoluindo para a cirrose no decorrer do tempo.
A doença é considerada uma epidemia mundial. Em 2016, cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo HCV no Brasil. Entre os anos de 1999 e 2018, foram registrados 359.673 casos de hepatite C no país. A maior parte das pessoas infectadas pelo HCV desconhece o seu diagnóstico.
Pacientes privados de liberdade, submetidos a hemodiálise, usuários de drogas e portadores do HIV são os indivíduos mais vulneráveis à infecção pelo HCV.
Formas de transmissão do vírus
A transmissão do HCV pode acontecer:
- Através do contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de seringas e outros objetos utilizados por usuários de drogas, como cachimbos
- Falta ou reutilização de equipamentos médicos e/ou odontológicos
- Falha na esterilização dos instrumentos de manicure
- Reutilização de material usado para fazer tatuagens
- Procedimentos invasivos (transfusão de sangue, cirurgias, hemodiálise, por exemplo) sem os cuidados necessários de biossegurança
- Relações sexuais desprotegidas (menos comum)
- Transmissão de mãe para filho durante o parto ou gestação (menos comum)
Não se transmite a hepatite C pela água, comida, leite materno ou contatos casuais, como abraços, beijos e partilhamento de alimentos ou bebidas com uma pessoa infectadas.
Sintomas da Hepatite C
O surgimento de sintomas da doença é muito raro, sendo muitas vezes descoberta somente em estágio avançado. Muitos portadores do HVC descobrem apenas que estão infectados durante exames de rotina ou doação de sangue. Quem não doa sangue ou não faz exames frequentes pode se dar conta da infecção somente após décadas, quando surge uma séria doença do fígado. Por isso, para combater a hepatite C, é muito importante realizar testagem espontânea da população prioritária.
Veja também: Benefícios da ozonioterapia no corpo humano
O diagnóstico da doença
Geralmente, a hepatite C é constatada na sua fase crônica, como já mencionamos acima. Por isso é importante que se realizem testes rápidos ou sorológicos que indiquem a presença dos anticorpos anti-HCV.
Se o teste de anti-HCV der resultado positivo, será necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus. Uma vez realizados os exames, o paciente é encaminhado para tratamento gratuito pelo SUS, com medicação capaz de curar a doença e travar a progressão da patologia.
O tratamento da hepatite C
O tratamento da da doença é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, regra geral, por 8 ou 12 semanas. Esses antivirais revolucionaram o tratamento da hepatite C, já que possibilitam eliminar a infecção.
O tratamento é feito pelo SUS – Sistema Único de Saúde e podem ser realizados nas unidades básicas de saúde para os pacientes na fase inicial da infecção, sem necessidade de consulta na rede especializada para iniciar o tratamento.
Os medicamentos usados contra a doença exigem um monitoramento constante, pois o tratamento poderá ser interrompido se ocorrerem efeitos colaterais graves. Essa medicação pode causar:
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Febre
- Fadiga constante
- Depressão
- Perda de apetite
Para quem descobriu a doença tardiamente e já apresenta o fígado severamente afetado, o transplante do órgão é uma opção, porém esse procedimento não cura a doença.
Veja também: Dores nas articulações: como a ozonioterapia pode ajudar
Prevenção da hepatite C
Não existe vacina contra a doença. Para evitar ser infectado, é importante:
- Não compartilhar com outras pessoas objetos que possam ter entrado em contato com sangue, como agulhas, seringas, escovas de dente, alicates de unha, etc
- Utilizar preservativo nas relações sexuais
- Não compartilhar objetos para o consumo de drogas
Mulheres grávidas precisam fazer, no pré-natal, os testes de detecção das hepatites B e C, sífilis e HIV. Se o resultado for positivo, é preciso seguir as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não é recomendado para gestantes, mas a mulher deverá ser tratada após o parto.
Pacientes com hepatite C podem participar que qualquer atividade, inclusive esportes de contato. Também podem beijar outras pessoas ou compartilhar alimentos.
Ozônio medicinal para o tratamento de hepatite C
Considerado o mais potente virucida que existe, o ozônio aumenta a oxigenação dos tecidos e, consequentemente, melhora as atividades metabólicas do organismo.
Esse fato permite uma ação altamente eficaz contra o vírus HCV, pois provoca uma reação do próprio corpo do paciente, que cria anticorpos para combater o invasor. Assim sendo, o tratamento da hepatite C com ozônio medicinal já é uma realidade promissora, uma opção eficaz e livre de efeitos colaterais.
Em Porto Alegre, para saber mais sobre o ozônio medicinal no combate à hepatite e mais de outras 200 doença, contate a Clínica de Ozonioterapia da enfermeira Miriam Dani através do whatsapp (51) 99981-3506.
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