Como o ozônio ajuda na recuperação da cirurgia bariátrica

O ozonioterapia é usada como terapia complementar para mais de 200 doenças. No caso da cirurgia bariátrica, um procedimento cirúrgico indicado para o tratamento da obesidade e suas comorbidades, o ozônio ajuda na oxigenação, na melhora da inflamação e do estresse oxidativo.

Nesse artigo, saiba mais sobre os benefícios da ozonioterapia na recuperação dessa cirurgia.

Como o ozônio ajuda na recuperação da cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um processo cirúrgico que altera o sistema digestivo com o objetivo de diminuir a quantidade de comida que o estômago tolera ou para modificar o processo natural de digestão, de maneira a reduzir drasticamente a quantidade de calorias ingeridas e, assim, facilitar a perda de peso.

Como é uma cirurgia, na maior parte dos casos, bastante invasiva, a bariátrica é geralmente indicada para pessoas que já tentaram outras formas de tratamento, sem conseguir resultados, ou quando a vida da pessoa está em risco por causa do excesso de peso.

Por isso, os candidatos à cirurgia bariátrica devem ser rigorosamente avaliados por uma equipe multidisciplinar composta por um cirurgião, um nutricionista, um psicólogo, um cardiologista e outras especialidades médicas.

Quem pode fazer a cirurgia

É indicada normalmente para pacientes com obesidade acima de grau II que não mostraram resultados após vários meses de tratamento com dieta adequada e prática de atividade física regular.

Somente pessoas com idade entre os 16 e os 65 anos podem fazer a cirurgia, com o Ministério da Saúde aconselhando fazer nos seguintes casos:

  • IMC igual ou superior a 50 kg/m²;
  • IMC igual ou superior a 40 kg/m², para pacientes que não conseguiram perder peso mesmo com acompanhamento médico e nutricional comprovado durante, pelo menos, 2 anos;
  • IMC igual ou superior a 35 kg/m² e a presença de outras patologias de elevado risco cardiovascular, como colesterol alto, diabetes descontrolada e pressão alta.

Por outro lado, a cirurgia é desaconselhada pelo Ministério da Saúde nos seguintes casos:

  • quando o paciente tem um transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo o uso de bebidas alcoólicas e drogas;
  • no caso de haver doença cardíaca ou pulmonar grave e descompensada;
  • possuir hipertensão portal com varizes esofágicas;
  • doenças inflamatórias do trato digestivo alto;
  • sofrer de síndrome de Cushing por câncer.

Principais vantagens da bariátrica

Além do paciente perder peso significativamente, a cirurgia traz benefícios a quem sofre de outras doenças relacionadas com a obesidade, melhorando e até curando doenças como:

  • Insuficiência cardíaca;
  • Insuficiência respiratória;
  • Asma;
  • Hipertensão arterial;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes.

Esse tipo de cirurgia é também associada a outros benefícios sociais e psicológicos, como aumento da autoestima e diminuição do risco de depressão, proporcionando uma maior interação social e mobilidade física.

Veja também: Os principais tratamentos da ozonioterapia estética

Tipos de cirurgia bariátrica

O tipo de cirurgia deve ser escolhido com acompanhamento médico, segundo as  condições clínicas e preferências da pessoa. Pode ser feita de duas maneiras: com o corte normal no abdômen ou por videolaparoscopia, onde apenas pequenos cortes são feitos durante a operação:

1. Banda gástrica

É a menos invasiva de todas, onde é colocada uma banda, em forma de anel, em volta do estômago, para fazer com que ele diminua de tamanho, contribuindo para uma redução da ingestão de calorias e alimentos.

Normalmente, é a que apresenta menos riscos para a saúde e tem um tempo de recuperação mais rápido, mas os resultados podem não ser tão satisfatórios como os outros tipos de cirurgia.

2. Bypass gástrico

É uma cirurgia invasiva onde uma grande parte do estômago é retirada e o restante do estômago é depois ligado ao início do intestino, o que reduz o espaço disponível para a comida e a quantidade de calorias absorvidas.

Esse tipo de cirurgia apresenta ótimos resultados e permite perder até 70% do peso inicial. Porém, é uma cirurgia que apresenta mais riscos e uma recuperação mais lenta.

3. Gastrectomia vertical

Ao contrário do bypass gástrico, nessa cirurgia é mantida a ligação natural do estômago ao intestino, e removida apenas uma parte do estômago, deixando-o menor que o normal, o que reduz a quantidade de calorias ingeridas.

Esta cirurgia apresenta menos riscos que o bypass, mas os seus resultados são menos satisfatórios, permitindo perder cerca de 40% do peso inicial, sendo semelhante à banda gástrica.

4. Derivação biliopancreática

Nesta cirurgia, uma parte do estômago e a maior parte do intestino delgado são retirados, pois é onde ocorre a absorção de nutrientes. Desta forma, uma grande parte dos alimentos não é absorvida ou digerida, o que reduz a quantidade de calorias da dieta.

Possíveis riscos da cirurgia

Os riscos da cirurgia bariátrica estão associados principalmente à gravidade e quantidade de doenças associadas à obesidade, que podem trazer complicações ainda durante o período de internamento hospitalar.

Além disso, é comum os pacientes apresentarem, após a cirurgia, complicações nutricionais como anemia, deficiência de ácido fólico, cálcio e vitamina B12, podendo também ocorrer, nos casos mais graves, desnutrição.

Como o ozônio pode ajudar na recuperação

O ozônio medicinal age na inflamação do estomago ou intestino, ajudando na cicatrização. Além do mais, quando se faz uma cirurgia, aumenta o estresse oxidativo e a inflamação do nosso organismo, principalmente na bariátrica.

Para os pacientes que ficam com excesso de pele após sofrerem uma grande redução de peso, o ozônio medicinal pode ser usado no pós cirúrgico para melhorar a ferida operatória e reduzir a gordura acumulada. 

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