Ozonioterapia no Tratamento da Trombose

Para quem sofre de trombose, é muito importante garantir o melhor tratamento para essa doença, que compromete a qualidade de vida dos pacientes, gerando também riscos severos, como quadros de embolia.

A patologia é também uma das principais consequências do novo coronavírus, o que faz com que a ozonioterapia seja um importante aliado no combate à doença.

Nesse artigo, vamos falar das principais características da trombose, sua relação com a Covid-19 e a importância da ozonioterapia no seu tratamento.

Ozonioterapia no Tratamento da Trombose

A trombose acontece quando um coágulo de sangue (trombo) se forma, obstruindo ou dificultando a circulação de um vaso sanguíneo qualquer. Dependendo da extensão do quadro e do local afetado, podem ser vários os sintomas da trombose, que envolvem dores, limitações de movimento, vermelhidão, inchaço, etc. Pode acontecer também de um desses coágulos se desprender e viajar pelo corpo, podendo causar um AVC ou tromboembolismo pulmonar.

Em alguns casos, é o próprio organismo que dissolve esses coágulos, sem maiores consequências. O problema acontece quando persiste o bloqueio sanguíneo ou o coágulo se avoluma, gerando, entre outras coisas, inflamações nas artérias e veias. Justamente para evitar consequências mais graves é que as tromboses crônicas demandam tratamento.

Aliás, pode haver ocorrências de trombose no corpo todo. Por exemplo, alguns casos de hemorroidas são causados por trombose. Mas, geralmente, ela afeta mais os vasos das pernas.

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A classificação da trombose tem a ver com o vaso sanguíneo onde ela aparece. Os sintomas também são variados porque há veias e artérias espalhadas pelo corpo todo. A trombose venosa profunda (TVP) se dá quando um coágulo se forma em uma veia de calibre maior, gerando um processo inflamatório. Essa é a forma mais comum da doença. Estima-se que ela afeta 60 pacientes em cada 100 mil no mundo a cada ano.

Entre os sinais da trombose venosa profunda, está a sensação de peso nas pernas, em especial no fim do dia. As varizes, inclusive, podem ser um sinal desse problema, pois elas comumente significam uma circulação deficiente na região, quando veias dilatadas e tortuosas perdem a capacidade de levar o sangue de maneira adequada para o coração, gerando manchas arroxeadas ou esverdeadas, incomodando do ponto de vista estético.

Por outro lado, estamos diante de uma trombose arterial (TA) quando o coágulo se forma nas artérias, reduzindo o fluxo do sangue do coração para uma determinada região do corpo.

Em ambos os tipos de trombose, ela pode gerar dificuldades de locomoção ou impedir determinados movimentos.

Causas da trombose e fatores de risco

São três as causas biológicas da trombose venosa profunda. A saber:

Fatores de coagulação: por motivos genéticos, algumas pessoas tendem a apresentar uma concentração alta de proteínas no sangue que geram coágulos na hora da cicatrização de tecidos. Alguns medicamentos também interferem nesse processo.

Estase: é quando fica estagnada a circulação sanguínea. Isso pode acontecer quando a pessoa permanece sentada ou deitada por muito tempo, com as pernas na mesma posição, como em voos de longa duração ou internações hospitalares.

Alteração da parede das veias: esses vasos podem estar mais propensos a alojar um coágulo em decorrência de traumas ou manipulações cirúrgicas. Por danificar os vasos sanguíneos em geral, o hábito de fumar também favorece o quadro.

Já na trombose arterial, a maioria dos casos surge em decorrência da aterosclerose. Ou seja, quando se formam placas de gordura e outras substâncias nas artérias. Diversos fatores, como obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo, influem nesses casos.

A trombose é mais comum a partir dos 60 anos e tem grande influência genética. Para os homens, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo são os principais fatores de risco. Na população feminina, hábitos desequilibrados também influem. Entretanto, as principais ameaças para as mulheres são o uso de pílulas anticoncepcionais (principalmente sem acompanhamento médico) e o período da gravidez.

A relação da trombose com a Covid-19

Quando a pandemia do novo coronavírus se alastrou pelo mundo, o tratamento para trombose voltou a estar em evidência porque a patologia está associada aos quadros mais graves de Covid-19. Isso porque o coronavírus pode causar sequelas vasculares e cardiovasculares, gerando problemas na coagulabilidade do sangue.

Essa situação provoca a chamada trombogênese, que é a principal causa de quadros de trombose e embolias.

O ozônio no tratamento para trombose

O ozônio medicinal traz importantes benefícios para tratar a trombose. A mistura de oxigênio (95%) com ozônio (5%) é capaz de:

• Fortalecer as paredes das artérias;
• Aumentar os níveis de oxigênio na corrente sanguínea;
• Estimular a vascularização em órgãos e tecidos comprometidos;
• Remover placas em veias e artérias;
• Neutralizar toxinas e impurezas que prejudicam a circulação;
• Reduzir o ácido úrico e o colesterol, que geram componentes sólidos no sangue.

A ozonioterapia favorece ainda a ativação e fortalecimento do sistema imunológico, melhorando as condições gerais de saúde das pessoas afetadas, acelerando sua recuperação, evitando complicações e combatendo problemas secundários das doenças que afetam a circulação.

Quando a trombose é gerada pelo novo coronavírus, o poderoso efeito antiviral do ozônio pode ser um poderoso aliado no combate à doença. Apesar de não inativar o coronavírus, o ozônio é capaz de reduzir a sua atividade, fazendo com que a infecção se torne menos severa, facilitando o tratamento. 

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