Tudo o que você precisa saber sobre a ozonioterapia antes de aderir à terapia

A ozonioterapia é uma técnica terapêutica que envolve a administração de ozônio medicinal no corpo. Composto por três átomos de oxigênio, o ozônio é um gás que melhora a oxigenação dos tecidos, aumenta a resposta imunológica contra doenças infecciosas e alivia a dor causada por condições como artrite reumatoide ou fibromialgia.

Para que serve a ozonioterapia

A ozonioterapia aumenta a quantidade de oxigênio nos tecidos, impedindo processos oxidativos e interrompendo o crescimento de bactérias patogênicas. Ela pode ser aplicada no tratamento de diversos problemas de saúde, como:

  • Complicações da diabetes
  • Doenças osteomusculares
  • Infecções
  • Problemas respiratórios
  • Doenças autoimunes
  • Infecção pelo HIV
  • Câncer

Como é feita a ozonioterapia

A ozonioterapia deve ser realizada por um profissional qualificado, utilizando diferentes técnicas, como:

  1. Auto-hemotransfusão: O sangue do paciente é retirado, misturado com ozônio e reinjetado no corpo via muscular ou intravenosa.
  2. Injeção de ozônio: Aplicação direta do ozônio no local afetado, como entre os discos vertebrais.
  3. Aplicação cutânea: O gás é aplicado diretamente na pele, útil para tratar feridas como úlceras no pé diabético, utilizando um plástico que envolve a área afetada.
  4. Insuflação retal: Um cateter retal é usado para soprar o ozônio medicinal, podendo também ser aplicado em outras cavidades do corpo, como a vagina.

Importante: Embora seja uma terapia relativamente segura e com poucos efeitos colaterais, a ozonioterapia deve ser considerada apenas como um tratamento complementar, não substituindo a medicina convencional.

Lei autoriza o uso como tratamento complementar no país

Recentemente, a ozonioterapia ganhou destaque na mídia e entre o público como um método complementar a diversos tratamentos. No entanto, seu uso ainda é bastante controverso no Brasil e no mundo, pois os possíveis benefícios carecem de comprovação científica.

Além disso, há riscos de efeitos colaterais e problemas de saúde, especialmente se a técnica for administrada inadequadamente ou por profissionais sem experiência.

O uso do ozônio na terapia é antigo, com relatos de sua aplicação por soldados alemães para tratar feridas durante a Primeira Guerra Mundial, após sua descoberta em 1840. A técnica evoluiu significativamente, e sua forma moderna começou a ser utilizada na década de 1940. No Brasil, a ozonioterapia surgiu por volta de 1980, inicialmente de forma experimental.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica o ozônio como “um gás com forte poder oxidante e bactericida”. Em um comunicado à imprensa em 7 de agosto de 2023, a Anvisa reafirmou que os equipamentos aprovados para ozonioterapia são indicados apenas para tratamento da cárie, periodontia, endodontia, cirurgia odontológica e aplicações estéticas para limpeza e assepsia de pele.

O comunicado também destaca que, para outras indicações médicas, não há evidências científicas comprovando sua eficácia e segurança no Brasil. No entanto, a agência está aberta a novas aplicações da técnica que poderão ser aprovadas no futuro.

Ozonioterapia em Porto Alegre, RS

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Além dos procedimentos de Ozonioterapia, ela oferece uma gama diversificada de opções terapêuticas, como acupuntura, medicina chinesa, microscopia de campo escuro, microagulhamento, plasma rico em plaquetas e bioressonância quântica.

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