Ozonioterapia no Tratamento da Mastite Crônica

Mastite, também chamada de infecção mamária, é uma infecção da mama, geralmente infecciosa, que pode causar dores no peito, vermelhidão, inchaço e calor. Ela afeta mulheres que estão amamentando (mastite puerperal), mas pode também ocorrer em mulheres que não estão amamentando (mastite não-puerperal), sendo associada com alterações na mama e também provocada por diabetes, tabagismo e traumas mamários. Ou seja, a mastite não é exclusiva de quem amamenta, podendo também ocorrer raramente em homens.

Os tratamento convencionais nem sempre são eficazes, sendo a ozonioterapia altamente recomendada como terapia complementar.

Nesse artigo, vamos falar das características da doença e dos estudos mais recentes que comprovam a eficácia do ozônio medicinal no tratamento da mastite.

Ozonioterapia no Tratamento da Mastite Crônica

Os sintomas da mastite podem começar subitamente e incluem:

  • Um seio ficar maior que o outro, por causa do inchaço
  • Dores na mama (mastalgia)
  • Secreção mamilar contendo pus
  • Presença de nódulo doloroso na mama
  • Dor ou ardor durante a amamentação
  • Coceira
  • Vermelhidão na pele
  • Febre acima de 38,3°C
  • Aumento dos gânglios linfáticos nas axilas

Causas da mastite

A mastite por lactação ocorre mais comumente nos três primeiros meses após o parto, mas pode surgir em outros momentos da amamentação. Ela surge porque a boca do bebê pode estar contaminada por bactérias que penetram pelos ductos mamários ou através de uma rachadura no mamilo.

Outras causas da mastite incluem alterações hormonais pós-menopausa, o hábito de fumar, uma forma de câncer chamado carcinoma inflamatório e outras doenças que afetam o sistema imune, como diabetes e AIDS.

Veja também: Regeneração dos tecidos com ozônio: saiba como funciona

Em mulheres pós-menopausa, as alterações hormonais podem obstruir os dutos de leite abaixo do mamilo com células mortas da pele e detritos, causando uma inflamação crônica. Em mulheres saudáveis, a mastite é rara.

Os tratamentos mais comuns são feitos por meio de analgésicos e antibióticos. Embora indispensáveis, sua ação nem sempre é eficaz e demanda grande recorrência para surtirem efeitos.

Fatores de risco

  • Amamentação nas primeiras semanas após o parto
  • Mamilos doloridos ou rachados, embora a mastite pode ocorrer sem haver fissuras na pele
  • Amamentar em apenas uma posição, fazendo com que o leite do peito não esgote totalmente
  • Uso de sutiãs que dificultam o fluxo do leite
  • Ocorrência anterior de mastite durante a amamentação
  • Fadiga excessiva

Ozônio no tratamento da mastite

O Jornal Global de Terapia com Ozônio de Madrid publicou recentemente um caso que demonstrou o tratamento da mastite crônica com ozônio medicinal em uma mulher de 38 anos.

Após o diagnóstico, onde foi detectada uma massa dolorosa na mama direita, a paciente foi tratada com antibióticos e corticosteroides, porém, durante o período de um mês, não apresentou nenhuma melhora clínica.

Sendo assim, o ozônio medicinal foi aplicado localmente, através de uma  solução salina ozonizada de maneira sistêmica. Foram realizadas 6 sessões de infiltrações locais com ozônio e também injeções de vitaminas e enzimas (mesoterapia), até que as lesões externas cicatrizaram totalmente.

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Durante o tratamento, verificou-se uma rápida eliminação dos sintomas e uma melhora clínica significativa depois da sexta sessão. Depois de confirmada a melhora em ressonância, o uso de corticosteroides foi interrompido.

Entre os benefícios do ozônio, a paciente teve um abrandamento das dores, diminuição do volume do inchaço e diminuição da vermelhidão.

Além dos benefícios diretos do ozônio contra a mastite crônica, o tratamento acelerou as intervenções tradicionais, eliminando seus efeitos adversos.

Embora haja poucos estudos da ação da ozonioterapia no tratamento da mastite em mulheres, na medicina veterinária existe uma grande produção de estudos sobre a eficácia do ozônio no tratamento da mastite em bovinos.

Para saber mais sobre a ozonioterapia em Porto Alegre, entre em contato com a enfermeira Miriam Dani através do whatspp (51) 99981-3506.

2 comentários

  1. Bom dia
    Gostaria de saber pra fazer beg na região do seio qts sessões de e ser feito.

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