A síndrome dolorosa regional é uma doença crônica que afeta diretamente os nervos e vasos sanguíneos presentes em uma ou mais extremidades do corpo humano.
Nesse artigo, vamos abordar um caso concreto onde a ozonioterapia foi eficaz no tratamento da síndrome da dor regional.
Ozônio no tratamento da Síndrome Dolorosa Regional
A Síndrome Dolorosa Regional (SDR) é uma dor neuropática, que resulta de uma lesão no tecido nervoso, e persiste com intensidade e duração desproporcionais à lesão do tecido original.
Além da dor, a síndrome provoca outros sintomas como sudorese (suor excessivo), fraqueza, queda de cabelo, limitação dos movimentos, quadros convulsivos, entre outros.
O tratamento convencional é feito com fármacos, fisioterapia e bloqueio simpático, que é uma técnica que consiste na interrupção dos impulsos sensitivos que levam a informação de dor ao sistema nervoso central.
A incidência da síndrome dolorosa regional varia entre 5,5 e 26,2 casos por 100.000 pessoas por ano. No entanto, não existem dados brasileiros sobre a doença.
Nas crianças, os traumas de estresse – um tipo de transtorno de ansiedade que pode se desenvolver em pessoas que vivenciaram um evento traumático – são os principais fatores desencadeantes da SDR, que é mais comum em meninas entre nove e 15 anos, afetando principalmente os membros inferiores.
A seguir, confira um caso recente em que a ação ozonioterapia foi testada de maneira positiva contra a síndrome de dor regional.
O poder do ozônio medicinal
Um estudo publicado em junho de 2019 por dois médicos norte-americanos abordou o tratamento com ozônio ao qual foi submetida uma menina de 11 anos de idade.
Internada em outubro de 2016, a garota apresentava um quadro de dores intensas na perna direita, juntamente com transtornos convulsivos.
Com exceção de um processo inflamatório nos ligamentos ao redor do joelho, o exame de ressonância magnética apresentou resultados negativos, o que levou os médicos ao diagnóstico de pseudo-convulsões, que são convulsões que podem ser confundidas com as convulsões da epilepsia, mas que não estão relacionadas com essa doença. São chamadas de convulsões não epilépticas psicogênicas (CPNE).
Sem sucesso, a menina foi submetida a tratamento farmacológico, para aliviar as dores, que incluiu medicamentos como tylenol e morfina, entre outros.
Para reverter o quadro de síndrome dolorosa regional, a menina recebeu aplicações de ozônio medicinal por via intravenosa, que é quando o sangue é retirado do paciente e reintroduzido novamente depois de ser ozonizado. Foram realizadas 5 sessões semanais ao longo de 26 semanas de tratamento com ozônio medicinal, totalizando 120 aplicações.
Os médicos notaram que as dores diminuíram significativamente logo após as 10 primeiras sessões. No mesmo período de tempo, as crises pseudo convulsivas diminuíram pela metade. O tempo de duração dessas crises também passaram a levar metade do tempo.
Após o terceiro mês de tratamento, as pseudo convulsões se tornaram raras, sendo totalmente eliminadas no final das 120 sessões, quando também foi constatado o desparecimento completo do quadro de dor.
Após o tratamento com ozônio medicinal, a menina voltou à sua vida normal, frequentando a escola sem problemas e não apresentando mais sintomas de SDR desde que o tratamento foi finalizado.
Por meio deste e outros estudos realizados, ficou constatada a eficácia da terapia do ozônio medicinal no tratamento de dores crônicas, sendo uma alternativa eficaz e livre de efeitos adversos para todos aqueles que sofrem desse mal.
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