A aplicação de óleos ozonizados para prevenir e tratar problemas de pele é um dos benefícios mais difundidos e relevantes da ozonioterapia.
Nesse artigo, vamos falar das suas utilizações mais procuradas e vamos também abordar um caso que comprova a eficácia dos óleos ozonizados.
Óleos Ozonizados para a Pele Humana
A ozonioterapia em forma de óleo para uso tópico é feita através da mistura em concentrações específicas do ozônio medicinal com algum tipo de azeite. Dessa forma, as suas propriedades se mantêm e são transmitidas para a pele.
O óleo mais usado nessa mescla é o óleo de girassol, que é muito utilizado para tratar a gordura localizada, a celulite e ainda prevenir e tratar as úlceras diabéticas.
As propriedades do óleo ozonizado são muitas. A saber:
- O óleo ozonizado tem poderosa ação antioxidante, ou seja, é capaz de combater os famigerados radicais livres
- Melhora da oxigenação sanguínea
- O óleo com ozônio ajuda a modular o estresse oxidativo, que é o desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e a atuação dos sistemas de defesa antioxidante
- Ação antimicrobiana que inclui um poderoso fator cicatrizante
Entre as suas suas principais aplicações, podemos destacar
- Ferimentos e cicatrizes
- Ulceração na pele
- Queimaduras de 1º e 2º grau
- Seborreia
- Psoríase
- Infecções na pele
- Micoses
- Herpes Zóster Labial
Para se ter uma ideia da eficácia de um óleo aditivado com ozônio, vamos citar um caso em que a ozonioterapia tópica foi utilizada para tratar doentes com leishmaniose.
Óleo ozonizado contra doenças de pele
A leishmaniose é uma doença parasitária, provocada por protozoários, relativamente comum em países tropicais, como o Brasil. A doença ataca principalmente cães, mas pode ser transmitida ao ser humano através da picada de pequenos insetos. Para transmitir a doença, basta um inseto picar um cão infectado e depois picar uma pessoa.
Há diferentes tipos de leishmaniose, mas a mais comum é a tegumentar, que ataca a pele e provoca feridas ou um pequeno caroço no local da picada.
Em muitos casos, a leishmaniose tegumentar é uma infecção silenciosa, não causando nenhum tipo de sintoma, sumindo sem a pessoa sequer perceber que esteve infectada.
No entanto, como já referimos, o principal sintoma é o surgimento de um pequeno caroço no local da picada que, passado algum tempo, que pode levar semanas ou meses, se transforma em uma ferida arredondada e de tamanho grande.
Veja também: Ozonioterapia aliada no tratamento das micoses
Tratamento da leishmaniose
O tratamento tradicional é feito com antiparasitários e até vacinas, que no entanto podem provocar efeitos colaterais altamente prejudiciais. Isso faz com que a busca por uma solução natural seja cada vez maior.
No Irã, foi feito um estudo com pacientes com leishmaniose, que analisou os resultados obtidos em 30 pacientes que se submeteram ao tratamento.
O estudo feito pelos especialistas iranianos teve como objetivo avaliar o efeito do azeite de oliva ozonizado em pacientes com leishmaniose em comparação ao glucantime, medicamento tradicional para o tratamento da leishmaniose.
Os pacientes foram divididos em 2 grupos de 15, onde a primeira metade, chamada de grupo de controle, recebeu glucantime por via intralesional, ou seja, a administração, por injeção ou outro meio, do medicamento diretamente na lesão. Os demais pacientes, do chamado grupo de teste, receberam uma aplicação de azeite de oliva ozonizado mais glucantina, 2 vezes ao dia. O tamanho médio das lesões era de 30 a 50 mm² de diâmetro.
No grupo de controle, a média do tamanho da lesão foi de 50,94 ± 33,20 mm² antes e 15 ± 14,34 mm² após o tratamento. No grupo de teste, a média do tamanho da lesão foi de 50,88 ± 31,74 mm² antes e 9,93 ± 14,18 mm² após o tratamento.
Segundo a conclusão do estudo, os dados sugerem que o azeite de oliva ozonizado pode ter efeitos sinérgicos com o glucantime no tratamento da leishmaniose cutânea. Ou seja, o ozônio potencializou os efeitos do medicamento tradicional.
Como ter acesso a esse e outros tratamentos com ozônio.
O óleo ozonizado você encontra facilmente na internet. No entanto, por mais benéfica que seja a sua utilização, não se esqueça que ele não deve substituir os tratamentos médicos tradicionais e até outras vias de aplicação da ozonioterapia.
Por isso, priorize sempre profissionais devidamente qualificados e com experiência na área. Fique atento às novidades do blog e, em Porto Alegre, entre em contato com a enfermeira Miriam Dani para maiores esclarecimentos sobre a ozonioterapia.
Veja também: A ozonioterapia e seus benefícios
