Ozonioterapia e Síndrome Metabólica: uma abordagem complementar

A síndrome metabólica é uma condição caracterizada pela associação de fatores como obesidade abdominal, hipertensão, alteração da glicemia e níveis anormais de colesterol e triglicerídeos. Quando essas alterações aparecem em conjunto, aumentam significativamente o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral.

Estima-se que entre 20% e 25% da população mundial apresente esse conjunto de alterações metabólicas. Entre as causas estão histórico familiar, sedentarismo, alimentação desequilibrada, tabagismo, rotina de sono irregular e estresse crônico.


Obesidade e impacto metabólico

A obesidade — considerada, em muitos países, um dos mais importantes problemas de saúde pública — está intimamente ligada à síndrome metabólica. O acúmulo excessivo de gordura corporal, sobretudo na região abdominal, interfere na sensibilidade à insulina, na regulação hormonal e no equilíbrio inflamatório do organismo, contribuindo para o surgimento de doenças como:

  • doenças cardiovasculares

  • diabetes tipo 2

  • hipertensão

  • dislipidemias (alterações do colesterol e triglicerídeos)

A correção do estilo de vida, com prática regular de atividade física, alimentação equilibrada, sono adequado e redução do estresse, permanece como pilar central para o controle dessa condição crônica.


Ozônio medicinal como terapia complementar

O ozônio medicinal (O₃) é uma mistura de oxigênio (O₂) com uma pequena proporção de ozônio, utilizada em propostas terapêuticas complementares em alguns países. Seu uso busca efeitos como:

  • modulação do estresse oxidativo

  • melhora da circulação e oxigenação tecidual

  • possível ação anti-inflamatória e antimicrobiana

  • regulação imunológica

Como o ozônio atua no organismo?

Embora ainda sejam necessários mais estudos robustos, pesquisas sugerem que o ozônio:

  1. Estimula o sistema antioxidante endógeno, aumentando enzimas como SOD, catalase e glutationa peroxidase.

  2. Melhora a oxigenação tecidual ao modular a liberação de oxigênio pela hemoglobina.

  3. Pode modular processos inflamatórios, reduzindo mediadores pró-inflamatórios.

  4. Apresenta atividade antimicrobiana contra bactérias, vírus e fungos em aplicações locais.


Vias de administração utilizadas por profissionais habilitados

As formas de aplicação variam conforme o protocolo e a legislação de cada país. As vias mais comuns são:

Via Uso mais frequente
Auto-hemoterapia ozonizada Sangue é retirado, ozonizado e reinfundido.
Insuflação retal Absorção sistêmica pela mucosa do intestino.
Aplicação local (infiltrações, intra-articular) Dores articulares, tendinites, feridas.
Bagging (bolsa com ozônio em membros) Úlceras, infecções de pele.
Óleo ozonizado/topicamente Dermatologia, cicatrização, lesões.

⚠️ Em alguns lugares se utiliza solução salina ozonizada intravenosa, mas esse método é motivo de controvérsia e não é aprovado em diversos países, incluindo o Brasil, segundo normas do CFM.


Aplicações clínicas estudadas

A pesquisa científica investiga a ozonioterapia como abordagem complementar em várias condições, entre elas:

  • síndrome metabólica e resistência à insulina

  • doenças vasculares periféricas

  • feridas crônicas e úlceras diabéticas

  • dor crônica e doenças osteoarticulares

  • infecções de pele e mucosas

  • algumas doenças inflamatórias e autoimunes (uso experimental)

Importante: não há consenso científico que permita afirmar cura ou substituição de terapias tradicionais.


Estudo clínico citado

Um estudo publicado em 2017 na Revista Espanhola de Ozonioterapia analisou 100 pacientes com síndrome metabólica. Segundo os autores, o grupo que recebeu ozônio apresentou reduções médias de:

  • 35% nos triglicerídeos

  • 33% no colesterol livre

  • 5% na tendência de redução do colesterol total

  • 9% na glicemia de jejum

Os pesquisadores ressaltaram que o ozônio não substitui os tratamentos convencionais, mas pode atuar como complemento para melhorar resultados, com potencial redução de efeitos adversos.

Prevenção e controle da síndrome metabólica

A base do tratamento segue sendo:

✔ alimentação equilibrada, com baixo índice glicêmico
✔ exercício físico regular
✔ cessação de tabagismo e redução de álcool
✔ sono de qualidade
✔ manejo do estresse

📊 Principais resultados observados no estudo

Pacientes com síndrome metabólica que receberam ozonioterapia apresentaram:

🔹 Melhora do perfil metabólico

  • Redução de cerca de 35% dos triglicerídeos

  • Redução de aproximadamente 33% do colesterol livre

  • Tendência de redução do colesterol total em torno de 5%

  • Queda de cerca de 9% na glicemia de jejum

🔹 Efeitos sobre estresse oxidativo e inflamação

  • Reequilíbrio das enzimas antioxidantes, com melhora de mecanismos internos de defesa contra danos oxidativos.

  • Redução de ácidos graxos livres circulantes, sugerindo maior ativação da queima de gordura pelo organismo.

  • Melhora na função detoxificadora da albumina, proteína relacionada à defesa metabólica.

🔹 Segurança clínica observada

O estudo relatou boa tolerância à ozonioterapia nas doses aplicadas, sem registro de efeitos adversos graves.


🧪 Conclusões dos autores

Os responsáveis pelo estudo afirmaram que:

1️⃣ A ozonioterapia, usada em baixas concentrações, pode auxiliar na correção de alterações típicas da síndrome metabólica, especialmente no metabolismo de lipídeos e glicose.

2️⃣ O tratamento parece modular o estresse oxidativo, favorecendo o equilíbrio das enzimas antioxidantes.

3️⃣ O uso do ozônio não deve substituir terapias convencionais (dieta, exercícios, medicamentos), mas pode funcionar como estratégia complementar.

4️⃣ Os autores sugerem que o método pode acelerar respostas clínicas, tornando o tratamento potencialmente mais eficiente e com menos efeitos colaterais.


⚠️ Observação importante

Apesar de resultados promissores, o estudo possui limitações metodológicas e o tema ainda é objeto de pesquisa. Em muitos países, a ozonioterapia é classificada como prática complementar ou experimental, e seu uso deve ser conduzido apenas por profissionais habilitados.

Ozonioterapia em Porto Alegre, RS

Em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, a enfermeira Miriam Dani é uma profissional altamente qualificada e especializada em Ozonioterapia. Ela oferece uma ampla gama de serviços que abrangem tanto a área estética quanto a terapêutica, proporcionando uma abordagem completa para melhorar o bem-estar dos pacientes.

Miriam Dani é reconhecida por sua expertise em Ozonioterapia e está disponível para agendar consultas e fornecer informações detalhadas sobre os tratamentos através de um número de WhatsApp, que pode ser acessado bastando CLICAR AQUI.

Além da Ozonioterapia, Miriam Dani oferece uma variedade diversificada de outros tratamentos para atender às necessidades individuais de seus pacientes. Isso inclui serviços como acupuntura, medicina chinesa, microscopia de campo escuro, microagulhamento, plasma rico em plaquetas e bioressonância quântica. A ampla gama de opções reflete o comprometimento de Miriam em proporcionar cuidados abrangentes e personalizados aos seus pacientes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *