A ozonioterapia é uma técnica terapêutica que remonta ao século 19 e tem sido utilizada com sucesso na Europa desde então.
O ozônio é uma molécula formada por três átomos de oxigênio e tem propriedades bactericidas, fungicidas e virucidas.
Devido a essas propriedades, o ozônio tem sido utilizado para tratar uma ampla variedade de condições médicas, incluindo infecções da pele, feridas, problemas circulatórios e doenças do sistema imunológico.
A ozonioterapia é administrada por via intravenosa, intramuscular, subcutânea, transdérmica, entre outras, dependendo do objetivo do tratamento.
O ozônio medicinal no mundo
Durante a Primeira Guerra Mundial, médicos alemães e ingleses descobriram que o ozônio podia ser eficaz no tratamento de ferimentos em soldados.
O ozônio tem propriedades antissépticas e cicatrizantes, o que o tornou uma escolha atraente para o tratamento de ferimentos em campo de batalha.
Os médicos aplicavam ozônio diretamente sobre as feridas para ajudar a prevenir infecções e estimular a cicatrização. Além disso, eles usavam ozônio para esterilizar ferramentas cirúrgicas e outros equipamentos médicos, o que também ajudava a prevenir infecções.
A utilização do ozônio para tratar ferimentos durante a Primeira Guerra Mundial teve um impacto significativo no número de amputações necessárias e na qualidade de vida dos soldados feridos.
Em alguns países, como a Alemanha, a Áustria e a Suíça, a ozonioterapia é amplamente utilizada e reconhecida como tratamento médico pelos sistemas de saúde públicos.
Na Alemanha, a ozonioterapia é reconhecida como tratamento médico pelos sistemas de saúde e é coberta pelos seguros-saúde.
Desde a década de 1980, a ozonioterapia tem sido amplamente utilizada na Alemanha para tratar uma ampla variedade de condições de saúde, incluindo doenças infecciosas, dores nas articulações, distúrbios circulatórios e muito mais.
O reconhecimento da ozonioterapia como tratamento médico na Alemanha e a cobertura pelos seguros-saúde são considerados por muitos como uma forma de reconhecimento oficial da eficácia e segurança da terapia.
Em Cuba, a ozonioterapia é utilizada como tratamento médico no sistema de saúde público desde 2010.
De fato, a Cuba é um dos países que tem investido na pesquisa e desenvolvimento da ozonioterapia como tratamento médico, e a terapia tem sido amplamente utilizada no país para tratar uma ampla variedade de condições de saúde, incluindo doenças infecciosas, dores nas articulações e distúrbios circulatórios.
Cuba tem sido também um dos países que tem investido na pesquisa e desenvolvimento da ozonioterapia como tratamento médico, e os médicos cubanos têm produzido uma quantidade significativa de estudos sobre o assunto.
No Brasil, a ozonioterapia foi incluída pelo Ministério da Saúde como PICS – Prática Integrativa e Complementar de Saúde, segundo a portaria 702/2018, publicada em março de 2018.
No nosso país, são os conselhos de classe profissional – médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros – que determinam as diferentes linhas de atuação da ozonioterapia.
No mundo inteiro, existem muitas associações de profissionais médicos ativos no tratamento com ozonioterapia.
A mais antiga delas é a International Ozone Association (IOA), de las Vegas, nos EUA, fundada em 1971. No entanto, a mais importante é a Sociedade Médica Alemã para a Ozonioterapia, que conta com mais de 1500 associados, tendo sido fundada em 1972. A nível mundial, é a International Medical Ozone Federation que agrega a maioria das associações de profissionais de ozonioterapia.
Veja também: Por que funciona a ozonioterapia
A ozonioterapia pode ser indicada para o tratamento de:
- Doenças circulatórias e cardio-vasculares, incluindo aterosclerose, angina de peito, hipertensão arterial, entre outras;
- Doenças inflamatórias crônicas, como artrite, colite, entre outras;
- Doenças do sistema imunológico, como o HIV e o lúpus;
- Doenças respiratórias, incluindo asma, bronquite e sinusite;
- Dores de cabeça e enxaquecas;
- Lesões musculares e esportivas;
- Feridas e queimaduras;
- Transtornos do sono;
- Distúrbios neurológicos, como neuropatias e esclerose múltipla;
- Problemas ginecológicos, como infertilidade e cistos ováricos;
- Problemas de pele, como acne e micoses;
- Como tratamento complementar para o câncer.
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Veja também: Qual o efeito do ozônio no corpo humano?